Moradores da região de Campinas relatam tremor após terremoto de magnitude 7.4 no Chile
De acordo com o SismoUSP, embora as pessoas sintam uma sensação estranha, a possibilidade de danos estruturais devido a um terremoto tão distante é muito pequena.
Larissa Pereira, residente na Vila Industrial, relatou que a tremor ocorreu aproximadamente às 23h. "Eu e meu esposo estávamos assistindo um filme quando sentimos o tremor provocado por um terremoto. Primeiramente ouvimos o box do banheiro tremer, algo que jamais tinha acontecido, e a janela do banheiro estava fechada".
Márcia, residente em Barão Geraldo, compartilhou sua experiência com o Centro de Sismologia da USP. "Eu estava sentada no sofá quando percebi um leve tremor. Ao olhar para uma planta ao meu lado que estava se mexendo, confirmei o que estava sentindo".
Ricardo, que vive no bairro Guanabara, também afirmou ter percebido o tremor. "Estava mexendo no celular deitado na cama, quando senti a cama tremer, fui para a sala e vi os lustres se movendo, logo depois parou".
Segundo comunicado divulgado pela Defesa Civil de Campinas, moradores de duas regiões da cidade relataram na noite de quinta-feira, 18 de julho, terem percebido abalos em suas casas, como consequência do terremoto que atingiu o Chile.
Região atingida pelo terremoto de magnitude 7,4 no norte do Chile — Imagem: Captura de tela.
De acordo com o órgão geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto aconteceu a uma profundidade de 126 km. O epicentro foi identificado a 20 km ao sul de San Pedro de Atacama, numa área chamada Antofagasta, que está a uma distância de 1.630 km da cidade de Santiago, a capital do Chile.
Pessoas que vivem em São Paulo também informaram ter sentido o abalo. De acordo com o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, "a capital paulista está situada sobre uma bacia sedimentar que tem a capacidade de aumentar as ondas sísmicas".
