Diplomacia de Lula analisa 'fator Trump': menos xerife do mundo, mas imponderável para os EUA

Trump

Donald Trump superou mais um obstáculo em sua busca pela presidência dos Estados Unidos. Com a desistência do governador da Flórida, Ron DeSantis, de concorrer à indicação interna do Partido Republicano para as eleições, o governo brasileiro ampliou sua avaliação sobre os impactos de um segundo mandato do ex-presidente na maior potência do continente americano.

Lula, em sua diplomacia, não faz previsões sobre quem será o favorito na batalha eleitoral entre Jor Biden e Trump. Pelo contrário, ele reconhece que será uma batalha muito difícil. No entanto, ele já está analisando o que uma possível vitória do republicano significaria para o Brasil, a América Latina e o mundo.

Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, é surpreendente, mas Trump é mais ameno em relação ao imperialismo. Isso sugere que, ao contrário da equipe de Lula, Trump parece ser menos propenso a intervir em assuntos internacionais. No entanto, a eleição dele pode impactar a democracia dos Estados Unidos de maneiras desconhecidas.

De acordo com essa fonte, de uma perspectiva geopolítica, algo surpreendente é que Trump é menos agressivo em suas ações do que os democratas. Isso é percebido pelo fato de que o líder republicano demonstra menos interesse em criar conflitos com a China e em relação à guerra na Ucrânia.

Temas de grande importância para a humanidade, no entanto, poderiam ser negligenciados pela próxima administração de Trump, especialmente a cooperação para enfrentar mudanças climáticas e o engajamento na defesa da democracia em várias nações ao redor do mundo.

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