Ucrânia dispara os primeiros mísseis americanos de longo alcance contra a Rússia | Jornal Nacional

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O Ministério da Defesa da Rússia informou que suas tropas derrubaram cinco dos seis mísseis lançados em direção a uma base militar na área de Bryansk. O sexto míssil teria sido atingido. Os fragmentos resultantes provocaram um incêndio, mas não houve feridos.

Por sua vez, a Ucrânia afirmou ter atingido um armazém de armamentos na mesma área, embora não tenha especificado quais mísseis foram utilizados.

Durante a cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, o chanceler russo, Sergey Lavrov, afirmou que a utilização de mísseis dos Estados Unidos indica que o Ocidente deseja aumentar as hostilidades.

No domingo (17), veículos de comunicação internacionais divulgaram que os Estados Unidos haviam concedido permissão para o uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia.

Na mesma terça-feira (1N) em que ocorreu o ataque, o presidente Vladimir Putin revisou a chamada doutrina nuclear russa. O novo documento estabelece que qualquer agressão de um país que não possua armamento atômico, mas que receba o apoio de uma nação nuclear, será interpretada como um ataque conjunto à Rússia, passível de resposta nuclear.

Durante um pronunciamento no Parlamento Europeu para commemorara os mil dias de conflito, o líder ucraniano solicitou que a Europa amplie seu apoio militar. Volodymyr Zelensky reiterou que a Rússia atualmente possui 11 mil soldados da Coreia do Norte e alertou que esse número pode chegar a 100 mil.

Ucrânia lança os primeiros mísseis de longa distância fornecidos pelos Estados Unidos em direção à Rússia — Imagem: Reprodução/TV Globo

Em mil dias, a agressão russa resultou em cerca de 7 milhões de pessoas em situação de refúgio. No território ucraniano, mais de 3,5 milhões de indivíduos estão deslocados. Além disso, o conflito já causou a morte de mais de 12 mil pessoas.

Em entrevista ao Jornal Nacional, diretamente de Kiev, o coordenador de assistência da ONU na Ucrânia ressaltou que esta é a mais grave crise humanitária na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

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