Conheça o elenco do remake de ‘Vale Tudo’

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Vale Tudo

Um novo clássico está a caminho. A nova adaptação de "Vale Tudo", criada por Manuela Dias e dirigida artisticamente por Paulo Silvestrini, promete levar o público a uma experiência emocionante e contemporânea que aborda temas como caráter, ética e honestidade. Com estreia marcada para 2025, em homenagem aos 60 anos da TV Globo, essa produção irá atualizar um dos mais célebres títulos da teledramaturgia brasileira, originalmente escrito por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, e transmitido pela primeira vez em 1988.

Debora Bloch interpretará a antagonista Odete Roitman na nova versão de 'Vale Tudo' — Imagem: Globo/ Daniela Toviansky

A novela foi um dos grandes destaques da noite no "Upfront Globo", um evento voltado para o setor publicitário, que apresentou uma das escalações mais esperadas dos últimos tempos: a atriz Debora Bloch será a vilã Odete Roitman. O público presente no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, também reagiu às novas revelações do elenco, que inclui Bella Campos no papel de Maria de Fátima; Humberto Carrão como Afonso; Cauã Reymond interpretando César; Renato Góes como Ivan; Julio Andrade no papel de Rubinho; Belize Pombal como Consuêlo; Karine Teles como Aldeíde; Malu Galli como Celina; e Luis Salem como Eugênio. Taís Araujo, que viverá Raquel, participou do evento por vídeo, anunciando as novidades da programação dramática da Globo para 2025.

Belize Pombal, Karine Teles, Cauã Reymond, Renato Góes, Bella Campos, Humberto Carrão, Julio Andrade, Luis Salem e Malu Galli — Imagem: Globo/ Daniela Toviansky

"Vale Tudo" foca na disputa entre mãe e filha, Raquel (Taís Araujo) e Maria de Fátima (Bella Campos), questionando se é viável ser extremamente bem-sucedido e, ao mesmo tempo, manter a honestidade no Brasil. O conflito entre as duas movimenta todos os núcleos da narrativa, gerando dilemas éticos, romances e a interação de diferentes realidades que coexistem na mesma cidade, o Rio de Janeiro. A trama passa por modernizações na estética, na forma de abordar temas e nos desdobramentos da narrativa: a famosa frase “Quem matou Odete Roitman?” promete reacender a curiosidade com a possibilidade de uma conclusão diferente em 2025.

A nossa adaptação dessa história emblemática se relaciona com o Brasil contemporâneo e, por isso, proporciona diversas possibilidades de envolvimento ao público. Estamos realizando uma "atualização retrô". Aqueles que acompanhavam a novela original certamente irão apreciar diversas referências e, ao mesmo tempo, se surpreender com a nova trama. Para aqueles que não viram a primeira versão, terão a oportunidade de experimentar a força dessa obra, um verdadeiro fenômeno da dramaturgia brasileira, totalmente alinhada com os tempos atuais — incluindo novas tecnologias, dilemas éticos e ideias contemporâneas.

— afirma a escritora Manuela Dias.

Na história, de um lado, a ambição desmedida de Maria de Fátima (Bella Campos) faz com que a tranquila cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, pareça pequena para seus sonhos grandiosos. Do outro lado, está sua mãe, Raquel (Taís Araújo), uma mulher determinada e corajosa, que valoriza a integridade acima de tudo. Maria de Fátima anseia por viver como uma influenciadora, seguindo o estilo de vida das celebridades que admira nas redes sociais, e está decidida a deixar para trás tudo o que lhe recorde sua vida indesejada. Ela não hesitará em enfrentar quaisquer consequências para alcançar seus objetivos: com a morte de seu avô, enxerga na venda da herança a chance de se mudar para o Rio de Janeiro e concretizar seus planos, mesmo que isso implique em enganar e abandonar sua mãe.

Na metrópole carioca, a história apresenta novos e relevantes personagens, incluindo a emblemática vilã Odete Roitman (Debora Bloch). Este conflito ético acerca da honestidade permeia toda a narrativa, incentivando o público a ponderar, se envolver emocionalmente e se deixar levar. "Grandes narrativas são dignas de serem recontadas, e personagens marcantes merecem ser reinterpretados por novos atores, trazendo diferentes perspectivas e visões. É uma novela que se reinventa constantemente, cheia de vida, cativante e apaixonante", revela o diretor artístico Paulo Silvestrini.

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