Ano de 2024 inicia com R$ 7,52 bilhões de valores esquecidos a receber

Valores a Receber

O Banco Central (BC) divulgou que no começo de 2024 existem R$ 7,52 bilhões disponíveis para saque em recursos esquecidos pelo sistema financeiro. Até o momento, o SVR (Sistema de Valores a Receber) restituiu R$ 5,31 bilhões dos R$ 12,83 bilhões que foram disponibilizados pelas instituições financeiras.

As informações sobre o SVR são publicadas com um atraso de dois meses. Até o final de outubro, 16.847.044 titulares de conta haviam retirado fundos, em relação ao número total de 60.492.862 participantes inscritos no programa desde fevereiro de 2022, o que corresponde a apenas 27,85%.

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Dentre aqueles que já sacaram seus recursos, 16.035.064 individuais e 811.980 empresariais tiveram êxito. Já, quanto aos que ainda não efetuaram o resgate, 40.583.355 pessoas físicas e 3.062.463 pessoas jurídicas se encontram nesta situação.

A maioria dos indivíduos e organizações que ainda não realizaram o saque têm uma pequena quantia a ser resgatada. A localização do dinheiro, em até R$ 10,00, abrange 62,98% dos que têm direito. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100,00 são destinados a 25,71% dos titulares de conta. As quantidades entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,64% dos usuários. Apenas 1,68% desses indivíduos têm a permissão de retirar mais de R$ 1 mil.

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Após uma ausência de quase um ano, o SVR voltou a funcionar em março de 2023, com novas fontes de financiamento, um sistema de agendamento melhorado e o potencial de resgate de fundos de pessoas falecidas. De acordo com o Banco Central, em março, houve uma retirada de R$ 505 milhões em fundos esquecidos. Em outubro, houve uma diminuição na retirada, com R$ 178 milhões em comparação com o mês anterior, onde foram resgatados R$ 264 milhões.

A etapa atual do SVR apresenta atualizações significativas, tais como a impressão de telas e solicitações de compartilhamento no WhatsApp, além da inclusão de todos os tipos de valores mencionados na norma do SVR. Além disso, foi desenvolvida uma sala de espera virtual, a qual permite que todos os usuários tenham acesso à consulta no mesmo dia, sem a exigência de um agendamento baseado no ano de nascimento ou na fundação da empresa.

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Além dessas melhorias, há a opção de acessar informações sobre o valor de indivíduos falecidos, disponível para herdeiros, testamenteiros, inventariantes ou representantes legais. Assim como nas consultas de pessoas vivas, o sistema fornece a instituição responsável e a faixa de valor. Além disso, há mais transparência para contas conjuntas. Caso um dos proprietários solicite a retirada de um valor esquecido, o outro proprietário poderá visualizar informações como valor, data e CPF do requerente ao aceder ao sistema.

Adicionalmente, foram incorporadas fontes de recursos negligenciadas que não foram listadas no último ciclo. Incluíram-se contas pré ou pós-pagas inativas, registros mantidos por corretoras e distribuidoras que terminaram suas atividades, bem como outros recursos que podem ser utilizados para reembolso pelas instituições.

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Para além dessas fontes, o SVR incorpora outros princípios que puderam ser sacados no ano anterior, tais como: contas bancárias fechadas; ações de capital e divisões de lucros não reclamados por ex-participantes de cooperativas de crédito; fundos não resgatados de grupos de consórcio desfeitos; cobrança irregular de taxas; bem como prestações ou custos de empréstimos cobrados indevidamente.

O Banco Central alerta os usuários para terem precaução contra fraudes de indivíduos que afirmam intermediar resgates de dinheiro esquecido. A organização enfatiza que todos os serviços de Valores a Receber são gratuitos e que eles nunca enviam links ou entram em contato para tratar de valores a receber ou confirmar dados pessoais. O BC também destaca que apenas o banco que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber é permitido contatar o cidadão. O departamento solicita que os indivíduos não divulguem suas senhas e informa que ninguém está autorizado a pedir tal informação.

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