A chegada de Vitor Roque ao Barcelona, oficializada pelo clube espanhol na quarta-feira (12/7), coloca mais um nome da nova safra da Seleção Brasileira no ciclo para a Copa do Mundo de 2026, na América do Norte, no futebol espanhol. Dos oito nomes de dianteira escolhidos no breve ciclo do interino Ramon Menezes à frente do selecionado, três são da terra de La Liga.
Com isto, o país ibérico lidera as indicações na dianteira verde-amarela, superando as duas convocações de Brasil e Inglaterra, ex-divisores desta lógica. Esta ideia tem potencial para seguir com Fernando Diniz e, possivelmente, Carlo Ancelotti, nos trabalhos a seguir pela Canarinha, desde conhecidos como Endrick, futuro atleta do Real Madrid, até atletas sem passagens por grandes clubes brasileiros como Samuel Lino, formado nas bases de São Bernardo e Flamengo, pertencente ao Atlético de Madrid.
A posição específica representa uma preferência espanhola quanto aos novos artilheiros tupiniquins, com tentativas recentes marcadas pelo próprio Barça, como nos casos de Malcom — já convocado em 2023 — e Raphinha. Este último, ainda atuante no time Culé, sendo importante no título nacional da temporada 2022/2023, fez companhia a Vinicius Junior e Rodrygo entre os atacantes convocados para o Mundial do Catar vindos de times da Espanha. Na ocasião, Tite havia chamado quatro avançados de times ingleses, um da França e um do Brasil.
Apesar de ausente nos amistosos frente a Guiné e Senegal, Vitor Roque é tido como carta frequente nas listas para o novo ciclo do campeonato nos Estados Unidos, México e Canadá. A próxima chance do ex-Cruzeiro e Athletico-PR se dará antes dos jogos da Seleção em setembro, contra Bolívia e Peru, na estreia pelas Eliminatórias Sul-Americanas.