Em pronunciamento, Biden fala sobre guerras e faz comparação entre Putin e Hamas
O triunfo da Ucrânia e de Israel em seus cenários conflituosos é crucial para a proteção nacional dos Estados Unidos, segundo Biden.
Desde o ano de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, os Estados Unidos prestam assistência financeira e militar a Kiev, que luta para retomar o controle dos territórios ocupados pelas forças militares russas.
Quanto a Israel, Biden fez uma visita ao país no dia 18 de agosto e teve um encontro com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Os EUA estão fornecendo assistência militar aos israelenses em sua luta contra o grupo terrorista Hamas.
Durante o discurso de aproximadamente 15 minutos, Biden mencionou que o mundo está passando por um momento crítico. Ele mencionou Israel e afirmou que os Estados Unidos estão empenhados em ajudar o povo palestino.
Além disso, o político do partido Democrata declarou que é imprescindível persistir na proteção da coexistência pacífica de dois Estados, a fim de que ambos os povos, palestinos e israelenses, vivam em harmonia. Logo em seguida, Biden estabeleceu uma conexão entre o impasse no Oriente Médio e o conflito bélico na Ucrânia.
O líder dos Estados Unidos relatou que, tendo em vista essa situação, despachará na sexta-feira (20) um conjunto sem precedentes e apressado de medidas para o Congresso Nacional, solicitando a autorização para despesas e envio de auxílio a nações parceiras.
De acordo com a Reuters, Biden tem a intenção de submeter uma sugestão ao Congresso dos Estados Unidos para permitir o direcionamento de US$ 60 bilhões (cerca de R$ 303 bilhões) à Ucrânia e de US$ 14 bilhões (cerca de R$ 70 bilhões) a Israel.
O político do partido democrata está pleiteando ao Congresso a alocação de recursos na ordem de US$ 10 bilhões para assistência humanitária, US$ 14 bilhões para aprimoramento da segurança de fronteiras e mais US$ 7 bilhões para países localizados na área do Indo-Pacífico.
Na ocasião de 19 de outubro de 2023, Joe Biden fez uma declaração - foi fotografado por Jonathan Ernst, da Reuters.
Apesar de ter feito uma declaração com o objetivo de persuadir os cidadãos dos EUA sobre a importância dos investimentos, Biden está enfrentando outro obstáculo: a falta de um líder na Câmara dos Representantes do país, o que impede a aprovação do auxílio financeiro. Essa situação já dura há 17 dias.
Na próxima sexta-feira, a assembleia legislativa dos Estados Unidos se reunirá novamente para eleger o novo líder da Câmara, que é composta por membros do Partido Republicano em sua maioria.
Jim Jordan, apoiador do ex-líder Donald Trump, é um dos principais candidatos à liderança da Câmara dos Representantes. Contudo, ele já sofreu duas derrotas nas votações, não obtendo o número suficiente de votos.