Por ordem de Putin, Rússia anuncia exercícios militares com armas nucleares contra 'ameaças ocidentais'
Brasil Responde A Falas Provocativas De Autoridades Estrangeiras
O Chefe de Estado Russo, Vladimir Putin, esteve presente em uma celebração da Páscoa Ortodoxa na cidade de Moscou - registro fotográfico feito pela agência Sputnik através do fotógrafo Valeriy Sharifulin, cuja divulgação foi feita pela agência Reuters.
Hoje, o Ministério da Defesa russo comunicou que irá incorporar o uso de armas nucleares tácticas em manobras militares a ocorrerem num futuro próximo, determinado pelo presidente russo, Vladimir Putin.
O Ministério afirmou em comunicado que este ato se trata de uma reação às declarações provocantes e ameaças proferidas por certas autoridades do Ocidente contra a Federação Russa.
Enquanto Macron afirmava diversas vezes que não descartava o envio de tropas para a Ucrânia, Cameron, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, declarou que as forças ucranianas têm o direito de fazer uso de armamentos britânicos de longo alcance para atingir objetivos localizados em solo russo.
A Rússia afirmou em resposta a Cameron que tomará medidas militares caso as tropas ucranianas usem armas de fabricação britânica contra o país. O governo russo declarou que as instalações ou armamentos militares do Reino Unido na Ucrânia ou em outras áreas poderão ser alvos da ação. O comunicado foi divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
De acordo com o Departamento de Defesa, os treinos contemplarão exercícios de preparação para o manuseio de armas nucleares não estratégicas. Serão empregadas unidades do Distrito Militar do Sul e grupos navais específicos.
O armamento nuclear de baixa potência é menos destrutivo quando comparado com os mísseis balísticos intercontinentais equipados com ogivas nucleares, uma vez que estes são projetados para aniquilar cidades inteiras. Esse tipo de armamento consiste em bombas lançadas por aeronaves e ogivas utilizadas em mísseis de curto alcance.
De acordo com a Rússia, os EUA e seus aliados europeus estão arrastando o mundo para um possível confronto nuclear, ao fornecer dezenas de milhões de dólares em armamentos para a Ucrânia, no conflito contra as forças de Moscou, que invade o país desde fevereiro de 2022.
As nações que possuem armas nucleares em seu arsenal regularmente realizam verificações, entretanto, com pouca frequência mencionam esses exercícios como resposta a ameaças específicas.
A Rússia dispara projétil em direção a edifício histórico na Ucrânia.
