Assassino xará do Deadpool é condenado à morte

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Wade Wilson

Maria Dulce Miranda é a autora deste texto.

Na terça-feira (27), Wade Wilson, conhecido como o assassino com o mesmo nome do personagem da Marvel 'Deadpool', foi sentenciado à pena de morte. Aos 30 anos, ele foi considerado culpado pela morte de duas mulheres em 2019, na Flórida, EUA.

De acordo com a acusação, ele tirou a vida de Kristine Melton, de 35 anos, e de Diane Ruiz, de 43 anos, "apenas por prazer em matar". O juiz Nicholas Thompson afirmou que as provas indicam que os crimes foram terríveis, cruéis e que o segundo assassinato foi planejado, frio e calculado. Isso foi dito durante a leitura da sentença no tribunal.

No mês de outubro de 2019, Wade Wilson asfixiou Melton em sua residência, onde tiveram um encontro íntimo sob efeito de entorpecentes, conforme alegado pelos promotores. Após o ocorrido, ele subtraiu o veículo de Kristine e utilizou o telefone celular dela para contatar sua então companheira, Melissa Montanez, com 41 anos de idade.

Ele a atacou, mas ela se negou a entrar no veículo dele. Foi então que Wilson se deparou com Ruiz, que buscava orientações na via. Ele propôs dar uma carona para a mulher, que adentrou o carro. Posteriormente, a estrangulou e a jogou na rua, para em seguida atropelá-la diversas vezes, "até ela parecer um espaguete", conforme relatado durante o julgamento.

Wilson foi detido no mesmo ano e tornou-se conhecido por compartilhar o mesmo nome do personagem da Marvel interpretado por Ryan Reynolds. Por causa dessa coincidência, ele foi apelidado de "Matador Deadpool". Durante os quase cinco anos que passou na prisão, ele recebeu várias declarações de amor e imagens sensuais.

As admiradoras dele mandaram correspondências ao magistrado, suplicando pela sua absolvição, argumentando que ele se comportava de maneira distinta quando estava sob o efeito de entorpecentes. Os defensores do Assassino Deadpool tentaram alegar que Wilson sofreu lesões cerebrais devido ao vício em substâncias e que ele enfrenta questões de abandono por ter sido entregue para adoção pelos progenitores biológicos.

Os adotantes fizeram um apelo ao tribunal para não aplicar a pena de morte, ressaltando em uma carta que "a humanidade ainda está presente". "Por favor, considere não levar nosso filho", escreveram. Wilson também foi condenado por roubo qualificado, invasão de propriedade e agressão.

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