Sete clubes da Série A afastaram jogadores por envolvimento na ...

11 Maio 2023
QUARTA, 10/05/2023, 21:31 Esporte Nenhum deles está entre os 16 réus da denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás. Nesta quinta, o ministro da Justiça, Flavio Dino, determinou a abertura de um inquérito na Polícia Federal.

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Jogadores afastados por suspeita de envolvimento em apostas. (Fotos: Divulgação Athletico/Cruzeiro/Fluminense/América) (Crédito: )

Jogadores afastados por suspeita de envolvimento em apostas. (Fotos: Divulgação Athletico/Cruzeiro/Fluminense/América)

Sete clubes da Série A do Campeonato Brasileiro já afastaram jogadores por envolvimento na investigação do Ministério Público de Goiás que apura um esquema ilegal de apostas.

Foram afastados preventivamente o lateral Pedrinho e o meia Bryan Garcia, do Athletico-PR.

Pedrinho teria recebido R$ 80 mil - sendo R$ 40 mil de forma adiantada - para receber um cartão amarelo no jogo contra o Cuiabá, pelo Brasileiro do ano passado.

O lateral recebeu o cartão somente aos 48 minutos do segundo tempo. Os prints das conversas obtidos pelos investigadores mostram que isso causou muita apreensão entre os apostadores.

Já o zagueiro Vitor Mendes, do Fluminense, teria recebido R$ 5 mil, como parte de um pagamento de R$ 35 mil, para levar um cartão amarelo também no ano passado, quando defendia o Juventude, em partida contra o Fortaleza.

Também foram afastados o volante Richard, do Cruzeiro; o lateral Nino Paraíba, do América-MG; o meia Maurício, do Internacional; e o atacante Alef Manga e o meia Trindade, do Coritiba.

Nenhum deles está entre os 16 réus da denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás, que começou a investigar o caso a partir de informações oferecidas pelo Vila Nova, que disputa a Série B. Mas todos aparecem na investigação iniciada pelos promotores em prints de conversas.

Dos 16 réus da denúncia que foi aceita pela Justiça, sete são jogadores. O único que atua na Série A é o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, que já foi afastado pelo clube. Bauermann aparece nas conversas em tratativa com os apostadores para receber um cartão amarelo.

Como não conseguiu, passou a ser ameaçado, e pagou 20 parcelas de R$ 50 mil à quadrilha.

A Justiça ainda estabeleceu que o homem apontado como chefe da quadrilha de apostadores, Bruno Lopez, permaneça preso. Outras duas pessoas também continuam detidas.

Nesta quinta, o ministro da Justiça, Flavio Dino, determinou a abertura de um inquérito na Polícia Federal. Ao justificar o pedido, Dino afirmou que o caso teve repercussão "interestadual e internacional". A denúncia original de Ministério Público de Goiás envolvia 20 pessoas, mas quatro jogadores aceitaram fazer um acordo com os promotores e não foram denunciados.

A CBF divulgou um comunicado em que agradeceu a pronta resposta do ministro da Justiça. A entidade descartou qualquer possibilidade de suspender o Campeonato Brasileiro.

A CBN tentou contato com os jogadores citados e o empresário Bruno Lopez, mas não obteve retorno.

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