Tesouro Direto: papel preferido em março foi o atrelado à Selic; saiba o porquê

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Tesouro Direto

No mês de março, o título Tesouro Selic atraiu maior interesse dos investidores. Segundo um relatório publicado pelo Tesouro Nacional hoje (30), essa modalidade registrou vendas no valor de R$ 2,17 bilhões, o que representa 61,5% de todas as transações realizadas no período.

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Foto Valor Investe

Segundo um relatório do banco Santander, a escolha pelo Tesouro Selic pode ser atribuída à sua segurança, que tem apresentado pouca variação mês a mês. Em um momento de incerteza sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, essa modalidade continua sendo recomendada para constituir uma reserva de emergência. Neste momento, os investidores têm à disposição dois prazos possíveis: 2027 e 2029.

Os títulos atrelados ao índice de preços são muito apreciados pelos especialistas e surgem em segundo lugar, com 29,9% das vendas, totalizando R$ 1,06 bilhão. Nessa categoria, incluem-se o Tesouro IPCA+, o Tesouro IPCA+ com pagamentos semestrais, o Tesouro RendA+ (para complementar a renda na aposentadoria) e o Tesouro Educa+ (para financiar a educação de jovens e adultos).

A terceira opção mais popular são os títulos com uma taxa fixa definida anteriormente, com ou sem pagamentos de juros a cada seis meses. Estes títulos obtiveram uma receita de venda de R$ 304,5 milhões, correspondendo a 8,6% do montante total.

Durante o período mensal, houve a realização de 550.172 transações de investimento em títulos que totalizaram R$ 3,53 bilhões. Enquanto isso, houve resgates no valor de R$ 2,87 bilhões, gerando uma emissão líquida de R$ 657,6 milhões.

A maior parte dos investimentos correspondeu a R$ 1 mil, o que representou cerca de 58,8% das transações realizadas por investidores. Entretanto, o montante médio investido foi de R$ 6.417,17.

No armazém, março recebeu uma acumulação de R$ 133,3 bilhões, ultrapassando os R$ 131,4 bilhões do mês anterior. Há uma ênfase nos títulos vinculados a inflação, que se somam a um valor de R$ 64,7 bilhões, representando 48,5% do total. Os títulos vinculados à taxa Selic alcançaram o total de R$ 50,7 bilhões (38,0%), e os títulos prefixados somaram R$ 17,9 bilhões, correspondendo a 13,4% do total.

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