Tesouro Direto tem emissão líquida de R$ 657,6 milhões em março

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Tesouro Direto

De acordo com o Tesouro Nacional, o Tesouro Direto registrou uma emissão líquida de R$ 657,6 milhões em março. Essa quantia é a diferença entre os valores captados de R$ 3,53 bilhões e os resgates realizados no valor de R$ 2,872 bilhões. No total, foram concluídas mais de 500 mil transações.

Por conseguinte, o inventário do projeto encerrou o mês em R$ 133,3 bilhões, demonstrando um aumento de 1,4% em relação a fevereiro (R$ 131,4 bilhões) e de 20,6% em relação ao mesmo período de 2023.

Há atualmente 2.553.939 pessoas que investem em títulos do Tesouro, o que significa que possuem algum tipo de aplicação no programa. Este valor é 15 mil investidores superior ao mês anterior. O título que despertou maior interesse dos investidores foi o Tesouro Selic, isto é, o título indexado à Taxa Selic. O Tesouro Selic compreendeu 61,5% das vendas e arrecadou R$ 2,17 bilhões.

Os papéis ligados à inflação foram comercializados em R$ 1,06 bilhão, representando quase um terço das vendas totais. Enquanto isso, as vendas dos títulos previamente fixados atingiram R$ 304,5 milhões, correspondendo a 8,6% do total. Novas opções, como o Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+, foram compradas em R$ 119,7 milhões (3,4%) e R$ 37,7 milhões (1,1%), respectivamente.

Após o lançamento do Tesouro Educa+, ocorreu um aumento na proporção de investidores com 15 anos de idade em sua base, representando 3% dos novos cadastrados.

No mês, cerca de 58,8% da soma total das transações efetuadas corresponderam a investimentos que não ultrapassaram o valor de mil reais. Vale ressaltar que o montante médio das movimentações atingiu a cifra de R$ 6.417,17. Em termos de prazo, os títulos com dias até cinco anos foram os mais comercializados, totalizando aproximadamente 64,9% do total. Em segundo lugar, encontramos os títulos com prazo superior a dez anos, correspondentes a 20,4% das transações, seguidos pelos títulos com vencimento entre cinco e dez anos, que compreenderam 14,7% do conjunto de operações.

Considerando a reserva, as obrigações com período de vencimento entre um e cinco anos foram as mais dominantes (44,1%), seguidas por aquelas com prazos acima de cinco anos (31,3%) e até um ano (24,6%). Por outro lado, as obrigações remuneradas por medidas de preços foram as mais destacáveis da reserva, atingindo R$ 64,7 bilhões (48,5% do total), seguidas pelas obrigações referenciadas à taxa Selic, somando R$ 50,7 bilhões (38,0%), e as obrigações prefixadas, que atingiram R$ 17,9 bilhões (13,4%).

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