Cármen Lúcia é eleita presidente do TSE
Na terça-feira (7), foi realizada a eleição da ministra Cármen Lúcia para assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o biênio 2024-2026. Por sua vez, o ministro Nunes Marques ficará responsável pela vice-presidência do tribunal. A cerimônia de posse ocorrerá no início do próximo mês.
A votação é uma formalidade padrão que é realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A posição de líder é assumida de maneira rotativa entre os juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) que trabalham na corte.
Assim sendo, Cármen Lúcia é a primeira da lista para assumir a liderança do tribunal, já que é atualmente a vice-presidente ocupante.
Em um discurso breve, a ministra afirmou que está empenhada em garantir que a Justiça Eleitoral continue a desempenhar seu papel em prol da democracia do Brasil.
"Afirmamos nosso compromisso em respeitar as normas e a Carta Magna do país, dedicando-nos inteiramente à responsabilidade e à devoção absoluta para que o Tribunal Superior Eleitoral prossiga cumprindo seu dever constitucional em prol da democracia brasileira", declarou.
A alteração resultará na saída do ministro Alexandre de Moraes da presidência do Tribunal Superior Eleitoral em 3 de junho, após cumprimento do mandato máximo de dois anos na Corte.
Depois da votação, Moraes elogiou a trajetória da ministra e enfatizou que Cármen Lúcia foi a pioneira feminina a liderar o TSE, em 2012, durante sua primeira etapa no tribunal.
Além disso, integram a assembleia os juízes titulares Raul Araújo, Maria Isabel Galotti, Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é formado por um grupo de sete ministros. Dentre eles, estão três provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros dois advogados com proeminente expertise jurídica, que foram selecionados e designados pelo atual presidente da República.
