TSE elege nesta terça (7) presidente que comandará eleição de 2024 | CNN Brasil

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Hoje à noite, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará a eleição que decidirá o próximo líder da instituição. Esse indivíduo terá a tarefa de supervisionar e dirigir as eleições municipais de 2024.

Seguindo a tradição, é esperado que a ministra Cármen Lúcia assuma o cargo em junho, com o ministro Nunes Marques como vice.

A votação é meramente simbólica. O juiz do Supremo Tribunal Federal com mais tempo de serviço na Corte eleitoral torna-se responsável pela supervisão do tribunal. Cármen faz parte oficial do TSE desde o mês de agosto de 2022.

Ela assumirá a presidência do tribunal no lugar do ministro Alexandre de Moraes, cujo mandato no TSE finda em 3 de junho.

De abril de 2012 a novembro de 2013, Cármen Lúcia liderou a Justiça Eleitoral, tornando-se a primeira mulher a ser eleita presidente do TSE.

Conheça Cármen Lúcia: Trajetória E Perfil

Cármen Lúcia é oriunda de Montes Claros, Minas Gerais. Aos 70 anos, ela desempenha o papel de Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2006. A indicação foi feita pelo então Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tendo em vista a substituição do ex-ministro Nelson Jobim no cargo em questão.

Formada na Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Cármen Lúcia é especialista em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e leciona como professora titular na PUC Minas.

Carreiras Pré-STF

Conselho Federal da OAB. Em 2006, foi indicada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), tornando-se a segunda mulher a integrar a corte. Após atuar como advogada, Cármen Lúcia fez um concurso e ingressou como procuradora do estado de Minas Gerais em 1983. Durante os anos 1990, assumiu a responsabilidade de liderar a Comissão de Estudos Constitucionais da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais. De 1994 a 2006, também fez parte da Comissão de Estudos Constitucionais do Conselho Federal da OAB. Em 2006, Cármen Lúcia foi nomeada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer parte do Supremo Tribunal Federal (STF), se tornando a segunda mulher no cargo.

Foi membro do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e também desempenhou o cargo de vice-presidente da Comissão de Assuntos Temáticos da Conferência Nacional dos Advogados.

Em dois mil e um, ela foi nomeada para o cargo de procuradora-chefe de Minas Gerais pelo ex-governador Itamar Franco.

Cármen Lúcia ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2009 e assumiu o cargo de ministra plena do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Três anos depois, tornou-se presidente da Corte. Ela permaneceu no pleno da Justiça Eleitoral até 2013, quando foi substituída pelo ministro Gilmar Mendes.

Durante os anos de 2016 a 2018, atuou como líder do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Cármen Lúcia, autora de várias obras jurídicas, também é honrada com o título de membro do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).

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