Em ato no Rio, Silas Malafaia faz discurso inflamado e volta a atacar Moraes | CNN Brasil

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Silas Malafaia

Durante uma manifestação realizada na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no último domingo (21), Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, fez novas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Tal como havia feito durante o acontecimento na Avenida Paulista em fevereiro, ele assumiu novamente o papel de porta-voz dos temas mais sérios. O pastor realizou um discurso incisivo, superando os demais que discursaram no trio elétrico parado na Avenida Atlântica.

Malafaia expressou descontentamento em relação aos inquéritos conduzidos por Moraes no Supremo, designou o juiz de "ditador" e censurou-o por restringir a liberdade de expressão dos parlamentares.

O líder religioso declarou que, em um sistema democrático, é permitido expressar livremente a própria opinião, enquanto que, em uma ditadura, tal ação é considerada ilegal. Entretanto, ele criticou ações do ministro Alexandre de Moraes, como a restrição de redes sociais e a censura de parlamentares, caracterizados como uma confusão lamentável.

Malafaia apoiou Oswaldo Eustáquio - que recebeu ordem de prisão pelo STF em 2023 - e Allan dos Santos, que teve a prisão cautelar decretada por Moraes em 2021. Ambos são considerados fugitivos da Justiça brasileira.

Malafaia exclamou sobre o motivo pelo qual o jornalista Oswaldo Eustáquio está sendo acusado de um crime, bem como o porquê de o deputado Daniel Silveira permanecer na prisão até o presente momento. Ele destacou que o fato de Allan dos Santos estar fugindo na América também se deve a acusações de crimes de opinião, e não por terem cometido algum delito como assassinato, roubo ou estupro.

Contudo, a jornada do governante Alexandre de Moraes continua. Em 2023, ele promete bloquear o Telegram. Você sabe por qual razão? Pois essa rede social emitiu um aviso para seus usuários, alertando sobre os riscos da aprovação do Projeto de Lei das Notícias Falsas. Esse projeto não é uma porcaria; é uma medida de censura. Foi apoiado pelo Partido dos Trabalhadores, pelos setores da esquerda, e por Alexandre de Moraes, concluiu Malafaia.

Além do líder religioso e do ex-chefe de estado Bolsonaro, também fizeram discursos a antiga esposa do presidente, Michelle Bolsonaro, o líder do partido PL, Valdemar Costa Neto, os políticos Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG) e a personalidade influente Zoe Martínez.

Ao ser contatado pela CNN, o Supremo Tribunal Federal optou por não emitir qualquer posicionamento em relação às declarações feitas por Silas Malafaia.

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