“É necessária uma reação conjunta”: simulação nuclear foi gota de água. Seul pede resposta internacional contra Pyongyang

Premiê Sul-coreano Quer Cooperação Pela Desnuclearização Da Coreia Do Norte

Na terça-feira, o líder do governo da Coreia do Sul pediu que a comunidade internacional responda às "contínuas provocações" da Coreia do Norte. Isso aconteceu após a simulação de um ataque nuclear em 02 de setembro, que foi realizada por Pyongyang para mostrar sua força e amedrontar a nação vizinha.

O primeiro-ministro sul-coreano, Han Duck-soo, disse à imprensa em Praga, depois de se reunir com o homólogo checo, Petr Fiala, que a Coreia do Sul e a República Checa compartilham uma preocupação com as constantes provocações da Coreia do Norte. Segundo ele, é preciso que haja uma resposta conjunta da comunidade internacional.

No sábado, 02 de setembro, ocorreu um ataque utilizando diversos mísseis de cruzeiro, equipados com ogivas nucleares falsas. A ação aconteceu após exercícios militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, que foram considerados por Pyongyang como uma preparação para uma invasão de seu território.

Recentemente, um novo submarino norte-coreano foi apresentado, chamado de "Herói Kim Kun-ok", supostamente projetado para realizar ataques nucleares táticos. A Coreia do Norte possui uma das mais extensas frotas de submarinos do mundo, porém, a grande maioria é formada por modelos antiquados que não são considerados aptos para ataques submarinos.

O recém-lançado navio simboliza outro progresso no projeto de reforço bélico de Pyongyang.

Após o sucesso do submarino experimental "Herói de 24 de Agosto", a Coreia do Norte lançou em sua frota o "Herói Kim Kun-ok", o segundo submarino equipado com mísseis balísticos (SSB). Diferente de seu antecessor, este novo submarino tem capacidade para transportar mais de um projétil. Em 2016, a Coreia do Norte fez a primeira disparada de um SSB a partir do "Herói de 24 de Agosto".

Nesta terça-feira, Han Duck-soo solicitou a Fiala que colaborasse para a "obtenção da completa desnuclearização da Coreia do Norte", especialmente depois da falta de sucesso do diálogo entre Washington e Pyongyang sobre esse assunto em 2019.