Jovem moradora do Caramujo conhece a Ilha da Boa Viagem através do Programa Ecotur Sem Barreiras - Prefeitura Municipal de Niterói

15 dias voltar
A ilha

A estudante da Apae, Carolina Mourão, de 26 anos, teve a satisfação de apreciar a vista panorâmica de Niterói e conhecer um pouco da sua cultura. Inserida na comunidade do bairro Caramujo, Carolina é uma pessoa com deficiência que, pela primeira vez, teve a oportunidade de visitar a Ilha da Boa Viagem através do projeto Niterói Ecotur Sem Barreiras. O projeto, em parceria com o Clube Niteroiense de Montanhismo, foi realizado pela primeira vez na ilha, e é uma realização da Neltur em conjunto com a Secretaria Municipal de Acessibilidade da Prefeitura.

Carolina tem uma condição chamada Encefalopatia Crônica da Infância e Deficiência Intelectual Leve (ECI) e foi transportada de forma segura usando uma cadeira especial chamada Julietti. Ao chegar no Fortim, ela mostrou sua alegria, dizendo que se sentia como uma princesa.

"Eu me sinto como uma realeza aqui, adorei tudo, estou radiante!", disse a moça ao posar para as fotografias na ilha.

O encontro aconteceu no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) da Boa Viagem. O grupo contou com a presença de monitores da Neltur, a supervisora dos CATs, Érica Assis, a coordenadora dos monitores, Cláudia Policarpo, e membros da Secretaria de Acessibilidade, tais como Roberta Souza, Janete Flores e Marcele Figueredo, uma fisioterapeuta e uma intérprete da linguagem de sinais. Condutores da cadeira Julietti, do Clube de Montanhismo, juntamente com aproximadamente 20 outros participantes, também se juntaram ao grupo.

De acordo com Bento, liderança da Neltur e integrante do Comitê Gestor da Ilha da Boa Viagem, promover o Niterói Ecotur Sem Barreiras na ilha é mais uma prova de que investir no turismo aliado à inclusão é fundamental.

“O fato de Carolina, uma jovem PCD, ter a oportunidade de conhecer a Ilha da Boa Viagem é um sinal de que o poder público de Niterói está preocupado com cada detalhe, assegurando o acesso à ilha para turistas e visitantes, incluindo pessoas com deficiência. É importante reconhecer que todos têm o direito de apreciar o rico patrimônio histórico da cidade, que é preservado pelo IPHAN [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] e é um dos lugares mais famosos de Niterói, não apenas por sua beleza, mas também por proporcionar conhecimento em história, geologia e geografia, além de oferecer experiências religiosas por abrigar uma das igrejas mais antigas da cidade”, disse Bento.

Alexandre dos Santos, um dos responsáveis pela cadeira Julietti, ficou muito satisfeito em guiá-la até a ilha, um dos pontos turísticos mais deslumbrantes da cidade.

"Foi uma experiência maravilhosa, já que Niterói é uma cidade que valoriza a inclusão e oportunidades como essa são extremamente relevantes para as pessoas com deficiência. Carolina foi a primeira de muitas outras pessoas que poderão apreciar essa tarde de aprendizado e beleza na nossa cidade", avaliou o motorista.

Ler mais
Notícias mais populares dessa semana