Rafinha vislumbra última Libertadores da carreira e cita 4 gigantes que recusou antes de voltar ao Brasil

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Rafinha seleciona os mais proeminentes nomes da história do clube São Paulo e indica se já se autoconsidera um ícone dentro da equipe (2:30)

O defensor do São Paulo expressou seu enorme respeito por Raí, Rogério Ceni e Cafu (2:30)

Eduardo Affonso, redator do ESPN.com.br, escreveu o texto.

No dia 25 de abril de 2024, às 5 horas da manhã.

Rafinha, o capitão do São Paulo durante os títulos da Copa do Brasil de 2023 e da Supercopa do Brasil em 2024, aguardava ansiosamente pela chance de jogar sua primeira CONMEBOL Libertadores pelo seu amado clube. Infelizmente, sua estreia contra o Talleres foi interrompida por uma lesão muscular, mas isso não o abalou e não afetou sua determinação.

Em uma entrevista exclusiva fornecida à ESPN para a série especial "Jornada para a Glória", disponível na íntegra pela ESPN no Star+ e também no canal da ESPN no Youtube (confira abaixo), o atleta experiente confessou que, independentemente do que acontecer, esta será sua última participação na Libertadores como jogador.

O desejo é restaurar no São Paulo a expectativa de alcançar uma vitória que não foi obtida desde 2005.

Este ano, pretendo zelar por mim mesmo, manter meu bem-estar e terminar bem. Contribuí de alguma forma para a conquista dos títulos mais recentes do São Paulo e quero recuperar aquela felicidade de ser campeão mais uma vez. A história de grandes triunfos marcou o clube e sinto-me grato por ter ajudado a direcioná-lo novamente para o caminho dos títulos. Desejo que possamos conquistar algo neste ano. Disse o jogador da posição de lateral-direito.

Rafinha deixou sua marca na trajetória do São Paulo e do Flamengo, clube que o contratou em 2019 diretamente da Alemanha. Com a equipe carioca, o atleta celebrou importantes títulos, como a da Libertadores e do Campeonato Brasileiro naquele mesmo ano. No entanto, a história poderia ter tomado rumos distintos.

Durante sua passagem pela Europa, entre 2005 e 2019, Rafinha teve diversas chances de voltar ao Brasil. Especialmente quando jogava pelo Bayern de Munique, foram quatro ocasiões que ficaram gravadas em sua memória.

"Eu quase fui jogar no Cruzeiro. Antes de assinar com o Flamengo, quase fechei com o Palmeiras. Naquela época, meu agente estava em negociação", recordou o Rafinha.

Em 2013, o Corinthians visitou o Bayern antes de se tornar campeão mundial. Eu tive a chance de participar, mas optei por permanecer na equipe. Já em 2020, o Atlético Mineiro entrou em contato comigo enquanto eu estava na Grécia. Tive conversas com Sampaoli e Rodrigo Caetano, mas, infelizmente, não se concretizou. Mesmo assim, não me arrependo das escolhas que fiz.

Durante os períodos de promoção de meia temporada, sempre havia um burburinho sobre possíveis mudanças. Toda vez que o prazo para renovação de contrato se aproximava, surgiam esses rumores, mas eu sempre renovava. Acredito que tomei a decisão certa, visto que passei 15 anos competindo na Europa com os melhores do planeta.

Com apenas cinco partidas disputadas nesta temporada, Rafinha enfrenta uma corrida contra o relógio para retornar em plena forma ao São Paulo. É provável que o lateral perca toda a fase de grupos da Libertadores, então o Tricolor terá que se classificar para ter o jogador de volta em campo usando a camisa 13.