Boeing reduz entregas pela metade com maior controle de qualidade

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Max

Na terça-feira, a Boeing anunciou que realizou a entrega de 29 aeronaves em março, quantidade abaixo de 50% das 64 entregues no mesmo período em 2019. Isso ocorreu devido a uma diminuição na produção do modelo 737 MAX, ocasionada por maiores controles de qualidade e atividades de auditoria por parte das agências reguladoras.

A empresa que fabrica aviões informou que está reduzindo a produção de aeronaves MAX com o intuito de aprimorar a qualidade da fabricação. Isso ocorreu após a explosão de uma porta de um jato 737 MAX 9 no dia 5 de janeiro, o que resultou em um maior controle regulatório sobre a empresa.

No começo deste mês, a Reuters reportou que a quantidade de aviões fabricados pela Boeing por mês diminuiu significativamente, ficando abaixo do limite estipulado pela Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), que é de 38 jatos.

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De acordo com a empresa, nos três meses iniciais de 2024, a Boeing forneceu um total de 83 aeronaves aos consumidores, sendo 66 jatos do modelo MAX. Esses números são inferiores, entretanto, aos 130 aviões fornecidos no mesmo período de 2023.

Na conferência realizada no mês passado pelo Bank of America, Brian West, diretor financeiro da Boeing, afirmou que escolheram diminuir a velocidade de produção intencionalmente para corrigir a situação. Ele comunicou que foi uma decisão da empresa reduzir as taxas do programa 737 para menos de 38 por mês até que acreditasse que estavam capacitados a prosseguir.

A Boeing informou ter realizado a entrega de oito aeronaves modelo MAX para empresas chinesas durante o mês de março. As remessas do MAX foram retomadas pela China em janeiro.

Segue após a veiculação de propaganda.

Segundo informações divulgadas pela Reuters, empresas concorrentes da Boeing na Europa, a Airbus, forneceram 142 aviões durante o primeiro trimestre de 2024, registrando um crescimento de 12% em relação ao mesmo período no ano anterior. As fontes que reportaram os dados são da própria indústria aeronáutica.

Ainda hoje, a Boeing informou que, somente em março, conseguiu 113 encomendas inéditas. Essa marca foi impulsionada após a American Airlines fechar contrato para comprar 85 aviões 737 MAX 10. A mesma companhia também assinou negociações com a Airbus e a Embraer. Com isso, o número bruto de solicitações pela fabricante da aeronave já chegou a 131 neste ano.

Depois de eliminar as anulações e mudanças de modelo, a Boeing contabilizou um total líquido de 126 encomendas desde o início de 2024. Com as alterações nas demonstrações financeiras para espelhar a qualidade da carteira, a corporação evidenciou um total líquido ajustado de 125 aeronaves até o momento neste ano.

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