Quando Mounjaro, rival do Ozempic, chegará às farmácias no Brasil?

Mounjaro

Em setembro de 2023, a Anvisa aprovou o uso do Mounjaro (tirzepatida), um medicamento da empresa farmacêutica Eli Lilly, para tratar a diabetes tipo 2. Até o momento, não há informações sobre a data de lançamento do produto nas farmácias brasileiras ou o seu preço de venda, já que a fabricante ainda não se pronunciou sobre o assunto. A Eli Lilly prometeu divulgar uma posição em breve para justificar o motivo pelo qual o medicamento ainda não está disponível no mercado brasileiro.

A CMED, responsável pela regulação do mercado de medicamentos, fixou um valor limite para um remédio que varia entre R$ 1.457,47 e R$ 2.914,95 a depender da sua concentração. Esses valores não incluem o ICMS.

O Mounjaro só será comercializado com prescrição médica e estará disponível em diferentes concentrações de 2,5 mg a 15 mg por 0,5 ml. Ademais, as embalagens desse medicamento conterão de 2 a 4 canetas descartáveis.

A tirzepatida é o ingrediente principal da caneta, que também é composta por cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para uso em injeção.

Qual O Objetivo Do Mounjaro?

Vários hormônios, chamados de incretinas, são produzidos no intestino, e uma grande quantidade deles é fabricada após as refeições em resposta aos alimentos, tendo como função regular o metabolismo da glicose.

O Mounjaro trabalha especificamente nesse setor: seu composto principal é a tirzepatida, que tem a capacidade de imitar os efeitos do GLP-1 e do GIP combinados em uma única molécula. Como resultado, quando essa substância ativa esses dois receptores distintos, ela é capaz de aumentar a produção de insulina, reduzir o esvaziamento do estômago e, consequentemente, suprimir a sensação de fome.

Segundo a Anvisa, o Mounjaro tem o ingrediente ativo mais potente em termos de impacto glicêmico quando comparado a outros medicamentos como Ozempic e Wegovy. Ademais, a tirzepatida é capaz de reduzir de forma efetiva a hemoglobina glicada (HbA1c).

Deve ser injetada semanalmente e tem como finalidade ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue em portadores de diabetes mellitus tipo 2. A especialista em farmacologia afirmou que o medicamento:

Para começar, você precisará tomar 2,5 mg do medicamento uma vez por semana. Se necessário, o médico pode adicionar 2,5 mg extras após pelo menos 4 semanas na dose atual. No entanto, a dose máxima permitida por semana é 15 mg.

Este remédio não é recomendado para pessoas que têm um histórico pessoal ou familiar de carcinoma medular de tireoide (uma forma rara de tumor maligno na tireoide) ou de neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (uma síndrome genética caracterizada pela presença de tumores nas glândulas endócrinas).

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