Mulher leva cadáver em cadeira de rodas para tentar receber um empréstimo de R$ 17 mil

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Mulher leva cadaver

Indivíduos fraudulentos frequentemente se utilizam da identidade de falecidos. Nesta terça-feira (16), em Bangu, região situada na parte oeste do Rio de Janeiro, houve um incidente que ultrapassou esse padrão.

Érika Souza Nunes levou um corpo em uma cadeira de rodas ao banco na tentativa de fechar um empréstimo de R$ 17 mil que já havia sido aprovado em nome do falecido. Para conseguir isso, ela tentou forçar a assinatura segurando a mão do cadáver diversas vezes.

Érika observou que o homem estava segurando a cadeira com muita força. Ela perguntou se ele não poderia segurar a porta ao invés disso. A funcionária respondeu que não tinha visto, e que ela própria também não tinha percebido.

A senhora se apresentou na agência como parente do homem. Ela tentou transmitir a ideia de que tudo estava em ordem, erguendo a cabeça do indivíduo falecido, que claramente não se mantinha em pé. As empregadas da instituição bancária perceberam que algo estava extremamente incerto.

Érika perguntou ao seu tio se ele estava sentindo alguma coisa, mas não recebeu resposta. A funcionária presente, por sua vez, suspeitava que algo estava errado. Então, ela se voltou para Érika e perguntou se ela estava acompanhada. Érika respondeu que não, estava sozinha.

Uma senhora persistiu em solicitar uma conversa com seu tio, que já havia falecido, ao ser indagada por funcionárias bancárias.

A senhora foi a única presente que exibiu tranquilidade e até mesmo sorriu, não demonstrando receio ou apreensão diante da situação.

Funcionária: De fato, ele está apresentando sintomas de mal-estar. A tonalidade não está se mantendo... Érika: Mas essa é a natureza dele. Funcionária: É mesmo? Érika: Sim, é assim que ele é. Ei, senhor... Funcionária: Sim, sem dúvida, ele não está bem.

As trabalhadoras da instituição bancária acionaram o serviço de emergência médica Samu, que diagnosticou o óbito. O indivíduo que se encontrava na cadeira de rodas contava com 68 anos e as autoridades policiais apuram por quanto tempo ele permaneceu sem vida. O cadáver foi conduzido ao Instituto Médico Legal.

No começo da noite, levaram Érika até a delegacia.

Frente a uma circunstância tão surreal, o oficial de polícia está ponderando sobre como processar o caso, que, para complicar ainda mais, envolveu uma reprimenda a um indivíduo que já havia falecido.

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