Atuações da Seleção: Endrick volta a brilhar, estreante sofre pênalti e Beraldo é o pior; dê suas notas

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Endrick

Os gols não foram por causa dele. Fez ótimas defesas, sobretudo no segundo tempo, contra os chutes de Dani Olmo. Deixa uma boa impressão em suas duas primeiras atuações com a Seleção.

Ele teve menos demanda porque a equipe espanhola direcionou mais seus ataques no lado oposto. Durante a posse de bola, limitou-se a fazer passes curtos. No intervalo, foi substituído por um lateral com forte tendência ofensiva.

Mesmo tendo uma tendência mais agressiva do que Danilo, ele não conseguiu aparecer tanto na área adversária. No entanto, quando teve que defender, ele mostrou habilidade em bloquear os espaços e fez um bom trabalho.

Assim como todos os jogadores de defesa do time brasileiro, foi alvo do ataque espanhol no primeiro tempo. Aos 27 minutos, desempenhou um bom papel na proteção de João Gomes e Beraldo. Embora tenha encontrado dificuldades em algumas jogadas de saída da bola, não prejudicou o time.

Depois de uma estreia impressionante contra a Inglaterra, o desempenho caiu bastante contra a Espanha. Foi habilmente driblado por Olmo, concedendo um segundo gol ao adversário. Também cometeu erros na hora de passar a bola e encontrou dificuldades com a defesa de Yamal. Em um momento chave do segundo tempo, venceu uma disputa contra Morata no meio de campo, mas não optou pelo passe, escolhendo chutar em vez disso e perdendo uma boa oportunidade de gol. No final da partida, derrubou Carvajal, resultando em um pênalti que foi bastante contestado pelo árbitro.

O desempenho no início da partida não foi satisfatório, com dificuldades em lidar com os avanços de Lamine Yamal. Em um lance perigoso de contra-ataque aos 20 minutos, houve ainda o revés de um escorregão na área em que atuava. Porém, houve uma melhora na segunda etapa do jogo.

Esteve aquém de seu potencial. Aos 34 minutos, falhou no passe em direção à área, criando uma oportunidade quase fatal para a Espanha. Em seguida, teve uma discussão com Laporte e recebeu um cartão amarelo. Seu desempenho com a bola foi insuficiente e, por isso, foi substituído no intervalo.

Em certos momentos, falhou ao marcar os seus adversários e, aos 31 minutos, cometeu um erro ao fazer um passe longo que acabou originando um perigoso contra-ataque da Espanha. Mostrou-se discreto ao manusear a bola.

Ele levantou a perna para evitar uma colisão com Lamine Yamal, porém o árbitro assinalou um pênalti (indevidamente), possibilitando o primeiro gol da Espanha aos 12 minutos. Mais tarde, aos 27 minutos, o mesmo atacante driblou-o e só foi parado pela intervenção precisa da dupla de zaga. Enfrentou desafios nos duelos individuais e prestou pouca contribuição na elaboração do jogo ofensivo. Foi substituído no intervalo.

Novamente, atuou com destaque, realizando passes para frente e lançamentos com precisão. Recebeu uma advertência por demonstrar insatisfação no momento em que houve o pênalti que ocasionou o terceiro gol da Espanha.

Outro jogador que não foi tão eficiente quanto poderia. Cometeu falhas e desperdiçou a bola em diversas ocasiões, o que resultou em um número inferior a 30 passes certos durante a partida. Próximo ao final do jogo, teve uma oportunidade frente a frente com o goleiro, mas a bola não chegou em seu pé preferido e ele acabou chutando em cima de Unai Simon. Contudo, mesmo com essa situação, manteve a calma, assumiu a responsabilidade e bateu o pênalti no último lance da partida.

O jogo do Brasil estava repleto de expectativas em torno da temática antirracista, mas o capitão do time decepcionou com um desempenho fraco. Ele perdeu muitas oportunidades de bola e falhou ao tentar finalizar quando teve poucas chances. Com apenas 25 minutos do segundo tempo, foi substituído.

Durante aproximadamente vinte minutos no campo, não cometeu nenhum erro no passe. É digno de ser considerado para uma maior quantidade de oportunidades com a seleção nacional.

O atleta brasileiro foi o que mais se destacou no campo e liderou as ações ofensivas, apesar de ter cometido alguns erros fora do comum. Aos 17 anos, realizou uma jogada individual espetacular, mas acabou desperdiçada pelo Vini Jr. Na marca dos 39 minutos, foi oportunista e soube aproveitar o erro do goleiro, finalizando com precisão por cobertura. Ele se tornou o líder em gols marcados pela Seleção nestes jogos de Copa, com quatro tentos em 10 partidas (também é o jogador que mais tempo atuou neste período).

Estreou no time nacional e não teve muitas oportunidades para tocar na bola, mas conseguiu provocar uma penalidade no último segundo do jogo.

O jogador menos ativo do Brasil na primeira etapa foi o homem da linha de frente. Ele só conseguiu realizar dez passes e só apareceu uma vez para cobrar uma falta aos 24 minutos, que não apresentou ameaça ao adversário. Outro jogador que foi substituído no intervalo.

Demonstrou novamente ser um jogador de destaque! Quando retornou ao campo, precisou de apenas quatro minutos para marcar seu segundo gol pela equipe nacional. Aos 22 minutos, realizou um passe excelente para Vini Jr, porém, Unai Simon soube sair bem de sua área. Foi advertido com um cartão amarelo após atingir Cucurella em uma jogada sem bola.

É possível contar nos dedos de uma mão a quantidade de treinos estratégicos que ele teve a oportunidade de liderar na seleção. Apesar de estar no início do seu trabalho e com muitos importantes jogadores ausentes, ele obteve dois bons resultados contra adversários difíceis, jogando fora de casa. Ele não teve medo de fazer quatro mudanças no intervalo e, consequentemente, melhorar a performance da equipe.

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