Técnico do Cruzeiro assina súmula como preparador físico, e auxiliar lamenta chances perdidas

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Cruzeiro

Foi responsabilidade de Moisés Moura, assistente técnico do Cruzeiro, prestar esclarecimentos sobre o empate de 0 a 0 com o Unión La Calera, em Concepción, no Chile. Ele assinou a súmula como treinador, já que Seabra não possuía a licença exigida pela Conmebol para exercer tal função no jogo. O técnico permaneceu à beira do campo, mas no documento oficial da partida constou como preparador físico. Moisés lamentou as falhas cometidas pela equipe no primeiro tempo, apesar de terem sido superiores aos chilenos.

Fernanda comentou que era insuportável assistir ao evento.

O Cruzeiro foi extremamente superior durante a primeira metade do jogo, mantendo o adversário quase sempre distante da área de defesa. Barreal acertou a trave, mas a chance mais clara veio de Rafael Elias, desperdiçada dentro da pequena área. Moisés, por sua vez, acreditava que uma vantagem no placar criaria novas oportunidades para o time brasileiro aproveitar.

Acredito que se tivéssemos explorado as oportunidades no início do jogo de maneira mais eficaz, o desfecho seria diferente. Não estaríamos aqui discutindo o resultado atual. Isso faria com que o time adversário ficasse mais vulnerável e, como conhecemos bem, no futebol, a efetividade é fundamental.

Na fase decisiva, inclusive, o assistente reconhece que o Cruzeiro sentiu dificuldade em neutralizar jogadas no alto e tornou mais fácil para a defesa adversária, priorizando bolas longas.

Nosso equilíbrio resvalou um tanto, tornando o jogo mais direto e favorecendo a equipe rival. As jogadas paradas, sem dúvida, impuseram certas dificuldades, mas tínhamos consciência disso. Não enfrentamos maiores embaraços na defesa organizada, exceto por isso. O futebol é sempre um desafio de resultados.

Moisés também mencionou a fadiga corporal como um aspecto a ser levado em conta na avaliação do desempenho do Cruzeiro no Chile. Para este jogo, a equipe técnica realizou cinco alterações na equipe inicial, incluindo Zé Ivaldo, Gasolina, Cifuentes, Vital e Barreal nos lugares de Neris, William, Lucas Silva, Ramiro e Arthur Gomes.

— Imagem capturada por Gustavo Aleixo do time Cruzeiro.

Enfrentamos um desafio enorme, pois sabemos que esse fator não deve ser usado como justificativa, porém, infelizmente, é a realidade. As viagens são um fator de cansaço extremo e muitos jogadores precisaram descansar mais para estar prontos para o jogo de domingo. Agora, precisamos mudar o foco e nos preparar para o próximo desafio.

Até agora, o desempenho do Cruzeiro na Conmebol Sul-Americana tem sido caracterizado por frustrações contra equipes modestas. O La Calera ocupa o segundo lugar na tabela de classificação chilena e ainda não conseguiu vencer em casa este ano. O Alianza, com quem a equipe celeste empatou por 3 a 3 no Mineirão, também está em penúltimo lugar na tabela do campeonato colombiano.

Moisés Moura, assistente do time do Cruzeiro - Imagem: Gustavo Aleixo/ Cruzeiro.

Indagado sobre tal cenário, Moisés opina que as equipes ingressam de maneiras distintas em disputas em que possuem chances de se qualificar.

Eu creio que tal resultado não seja nada comum. O Cruzeiro é uma equipe gigante e todos nós sabemos da sua história. Não podemos ignorar tal fato. Logicamente, isso acarreta um grande peso ao adversário, que tem chances de progredir. É algo que não pode ser menosprezado nos jogos, já que as competições locais não possuem o mesmo peso que as internacionais.

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