Mario Molina: conheça o químico que é destaque no Doodle do ...

19 Mar 2023
Mario Molina

Google celebra o 80º aniversário do químico mexicano, conhecido por pesquisas que ajudaram a preservar a camada de ozônio. Mario Molina chegou a receber o Prêmio Nobel.

Mario Molina: conheça o químico que é destaque no Doodle do Google Reprodução/Google

Mario Molina é o destaque do Doodle do Google deste domingo (19). O químico mexicano ganhou uma arte para celebrar seu aniversário de 80 anos e suas pesquisas na área dos clorofluorcarbonetos (CFCs), compostos nocivos à camada de ozônio da Terra. Em 1995, Molina fez parte do grupo que recebeu o Prêmio Nobel de Química. Ele faleceu em outubro de 2020, aos 77 anos.

O Doodle em homenagem a Mario Molina é exibido neste domingo em alguns países ao redor do globo. Além do Brasil e do México, usuários dos Estados Unidos, da Índia, de alguns países da América do Sul e da Europa podem visualizar a arte.

Mario Molina e sua esposa, Guadalupe Alvarez Limón — Foto: Reprodução/Google

Quem foi Mario Molina?

Mario Molina nasceu na Cidade do México, no dia 19 de março de 1943. Apaixonado pela ciência desde criança, ele se formou bacharel em Engenharia Química pela Universidade Nacional Autônoma do México, e garantiu seu diploma de pós-graduação na Universidade de Freiburg, na Alemanha. Seus estudos foram complementados nos Estados Unidos, onde Molina fez pesquisas de pós-doutorado.

Grande parte da carreira de Mario Molina foi dedicada à camada de ozônio. O químico conduziu, nos anos 1970, pesquisas sobre o impacto de químicos sintéticos na atmosfera do planeta Terra. Ele descobriu que os clorofluorcarbonetos, compostos encontrados em alguns sprays de aerossol e até mesmo aparelhos de ar-condicionado, estavam afetando a camada de ozônio e facilitando a entrada de radiação ultravioleta na atmosfera.

A descoberta foi publicada por Molina e seus pares na revista científica Nature. Junto com Paul J. Crutzen e F. Sherwood Rowland, o mexicano recebeu o Prêmio Nobel de Química de 1995, "por seu trabalho em química atmosférica, particularmente no que diz respeito à formação e decomposição do ozônio".

As conclusões dos pesquisadores foram determinantes na assinatura do Protocolo Montreal, um tratado internacional que regula a produção e o consumo de mais de cem compostos químicos nocivos à camada de ozônio. A aliança é considerada uma das mais importantes e sólidas na área do meio ambiente.

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