Presidência do Senado: PL conta com vitória ‘silenciosa’ de Rogério Marinho

31 Jan 2023

Presidência do Senado: Ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Marinho tenta desbancar favorito Rodrigo Pacheco - Foto: REUTERS/Adriano Machado

Presidência do Senado: Ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Marinho tenta desbancar favorito Rodrigo Pacheco - Foto: REUTERS/Adriano Machado

A eleição para a presidência do Senado e outros cargos da Mesa Diretora da Casa, marcada para esta quarta-feira (1º), deve registrar uma disputa apertada entre os candidatos.

No último sábado (28) o PP, o Republicanos e o PL fizeram um anúncio conjunto no qual declararam apoio ao senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) para disputar a presidência do Senado.

Com isso, os integrantes do PL acreditam que Marinho, ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo de Jair Bolsonaro, está levando vantagem nos votos "silenciosos" em cima do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

De acordo com parlamentares, em especial, as articulações diretas de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, estão atraindo os votos daqueles senadores que não vão declarar apoio e voto publicamente, mas irão votar em Marinho. Há muita expectativa em torno de "traições". Ou seja, parlamentares que irão contrariar as orientações de seus partidos. O voto para a presidência do Senado é secreto.

O senador do PL fazia, na semana passada em reuniões internas com Valdemar, contação de votos que indicavam um empate entre ele e Pacheco.

Ainda de acordo com o levantamento feito pela dupla, no fim de semana, avaliava-se que cerca de 20 votos ainda estavam "voando", como costumam dizer os políticos. Esses votos ainda não estariam definidos e, aos poucos, estariam migrando mais para Marinho do que para Pacheco.

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional, na campanha está defendendo junto aos parlamentares o respeito ao mandato, defesa das prerrogativas dos parlamentares e, sobretudo, uma oposição às ações judiciais que determinaram a derrubada de perfis de influenciadores e parlamentares de direita após casos em que o Judiciário avaliou ataques à democracia ou difusão de informação fraudulenta.

Nesta segunda-feira (30), à noite, o PL reuniu parlamentares para um jantar de apoio a Marinho e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro compareceu e chegou a colocar Jair Bolsonaro no viva voz do telefone. "Marinho representa o que o Brasil quer", disse Bolsonaro aos parlamentares.

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