Moraes retira sigilo de vídeo da reunião em que Bolsonaro e ministros debateram 'ações' antes da eleição; veja a íntegra

Bolsonaro

O registro é um dos elementos fundamentais que sustentaram a ação da Polícia Federal contra militares e ex-ministros suspeitos de estarem envolvidos em uma suposta tentativa de golpe de Estado.

A Polícia Federal descobriu o vídeo armazenado no dispositivo eletrônico de Mauro Cid, que anteriormente desempenhava o papel de assistente de ordens do presidente Bolsonaro. Cid aceitou cooperar com as autoridades em troca de benefícios legais, sendo a delação aprovada pelo juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Até 10 da manhã desta sexta-feira, excertos contendo as afirmações de Bolsonaro na reunião já haviam sido divulgados - inicialmente pela jornalista Bela Megale, de O Globo, e posteriormente obtidos também pela jornalista Andréia Sadi, do g1 e da GloboNews.

Moraes, ao anunciar a revelação do conteúdo antes sigiloso, ressaltou as diversas publicações feitas pela imprensa contendo apenas trechos parciais e editados da reunião, como justificativa para a decisão tomada.

Entretanto, as afirmações de outros participantes da assembleia, tais como os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), estavam somente registradas nos arquivos da Polícia Federal. Somente após a escolha de Moraes é que os vídeos foram divulgados para a população.

A Polícia Federal tem como alvo Bolsonaro em uma operação que apura uma possível movimentação para a realização de um golpe de Estado.

De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos se associaram para espalhar informações inverídicas a respeito do sistema eleitoral do Brasil com o intuito de estabelecer circunstâncias que permitissem anular a conquista de Lula na corrida presidencial de 2022.

Os decretos de busca e captura alcançam:

Aqui está um sumário das atividades ocorridas nesta quinta-feira:

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