França mobiliza 7 mil agentes para reforçar segurança do país após assassinato de professor | CNN Brasil
Emmanuel Macron, o líder da França, declarou que 7.000 policiais serão mobilizados para reforçar as patrulhas de segurança, em resposta ao assassinato de um professor francês com faca em um ataque islâmico, que ocorreu há um dia.
Na sexta-feira, 13 de outubro, a França foi alvo de alerta máximo de segurança. Isso ocorreu após um indivíduo de 20 anos esfaquear um professor até a morte e ferir gravemente mais dois indivíduos em uma escola localizada na cidade de Arras, situada no norte do país.
Segundo o escritório de Macron, os soldados permanecerão em ação até a noite de segunda-feira (16), sem uma data específica para encerrar a operação. O objetivo é garantir a segurança dos principais pontos das cidades e dos destinos turísticos através de patrulhas periódicas.
O Museu do Louvre, uma das atrações turísticas mais significativas da capital francesa, foi esvaziado e fechado logo após ter recebido um aviso de ameaça de bomba, segundo a declaração da representante do Ministério do Interior, Camille Chaize. Ela complementou que estão executando inspeções para validar que não havia nenhum risco.
Um novo aviso de segurança foi emitido na ocasião em que a França está sediando o evento do Campeonato Mundial de Rugby e faltando menos de um ano para os Jogos Olímpicos em Paris, que incluem uma cerimônia de abertura inédita, fora de um estádio, e um desfile ao longo do Rio Sena.
Chaize afirmou que o estádio utilizado para as partidas de rúgbi já está operando com seus protocolos de segurança mais rigorosos, entretanto, haverá patrulhas adicionais em locais próximos frequentados pelos torcedores e no centro de Paris.
A França vem sofrendo diversos ataques islâmicos ao longo dos anos, sendo o mais catastrófico deles um ataque simultâneo realizado por homens armados e por bombistas suicidas em locais de lazer e cafés em Paris, no mês de novembro do ano de 2015.
O Departamento do Interior comunicou que vai avaliar a questão de segurança em uma reunião marcada para este sábado (14) à tarde, a fim de determinar se será preciso adotar medidas complementares.
Na sexta-feira (13), o ministro do interior, Gerald Darmanin, afirmou que há uma conexão entre o ataque em Arras e os eventos em curso no Oriente Médio, onde está ocorrendo uma série de ataques de Israel aos palestinos desde o ataque surpresa do grupo radical islâmico Hamas no último sábado.
